Nos dias de hoje os ambientes de trabalho estão sujeitos a constantes ameaças de segurança. É por isso fundamental compreender como imprimir em segurança.
Qual a origem das ameaças? Se pensa que as violações de dados que acontecem nas organizações são praticadas por criminosos que entram furtivamente no seu escritório, está enganado.
A realidade, é que a maior parte das situações em que ocorre perda de dados ocorre devido a ameaças internas.
E são as pessoas que possuem informações privilegiadas acerca das suas práticas de segurança, e sistemas informáticos que constituem a principal ameaça. Deste grupo fazem parte não só os colaboradores, como também fornecedores, parceiros, antigos colaboradores, etc.
É essencial que as empresas protejam os seus dados de todos os possíveis ataques, não apenas externos, como também internos. A nível interno é importante tomar medidas para evitar comportamentos negligentes por parte dos utilizadores.
Com o avanço tecnológico dos sistemas de rede e de ligação à internet (IoT – Internet of Things) advém um aumento na vulnerabilidade da segurança dos dados.
Aliás, a utilização crescente de dispositivos inteligentes, como impressoras ligadas à cloud, a impressão através de pequenos dispositivos ou mesmo o acesso a email através de smartwatchs aumenta o risco de possíveis ataques aos dados.
O Statista, líder no fornecimento de dados de mercado e consumo, estima que em 2020 o número de dispositivos ligados atinja os 30,73 biliões. E que esse número continuará a crescer de forma quase exponencial, sendo que em 2025 o número estimado de dispositivos ligados alcançará os 75,44 biliões.
Aqui ficam algumas boas práticas que deverá adotar para reduzir o risco de violações de dados na sua organização:
1. Utilização de sistemas de autenticação.
Este é um passo fundamental na segurança da rede de equipamentos. Assim, Cada utilizador deve ter uma palavra-chave individual, um código de login, ou um cartão RFID com encriptação.
Além disso, todos os utilizadores e administradores devem ter o acesso a equipamentos devidamente regulado através de permissões e direitos.
2. Implementação de sistemas com a funcionalidade “pull printing”.
Com esta funcionalidade os utilizadores só poderão dar início aos seus trabalhos de impressão quando estiverem junto dos equipamentos.
3. Equipamentos com discos rígidos encriptados.
Esta opção apesar de óbvia é muitas vezes esquecida. A utilização de um disco encriptado significa que mesmo que alguém tenha acesso ao disco, os seus dados estarão seguros. Esta é também é uma boa proteção a longo prazo, caso a impressora seja passada para um revendedor e alguém acidentalmente tenha deixado informações confidenciais na unidade.
4. Mantenha o firmware dos equipamentos atualizado.
Os fabricantes atualizam o firmware dos equipamentos após a descoberta de qualquer vulnerabilidade. De maneira idêntica, as organizações devem ter sempre a versão mais recente instalada. As atualizações podem conter correções para problemas sérios de segurança ou novos recursos para tornar as impressoras mais seguras.
5. Encriptação nas linhas de comunicação.
Se desejar administrar uma impressora via web, ative o SSL para garantir que toda a comunicação ocorra por meio de https. Também é uma precaução sensata impedir a interceção de trabalhos de impressão confidenciais em transito através da encriptação dos dados.